tag:blogger.com,1999:blog-20650310034170594072024-03-13T06:24:52.344-07:00Subentendido no subconsciente da Rafaaleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.comBlogger135125tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-422272866279180012011-06-08T14:51:00.001-07:002011-06-08T14:51:26.109-07:00preciso taaanto...<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 11px; line-height: 17px; ">"Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser ao conjunto teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão. Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho carente, tigre e lótus."</span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 11px; line-height: 17px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 11px; line-height: 17px; ">Caio Fernando Abreu</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-58504032996901021162011-06-03T11:04:00.000-07:002011-06-03T11:07:27.250-07:00o meu coração tbm..<div>Coração</div><div>Na terra do coração passei o dia pensando - coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma</div><div>forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem sentido - couro, ação e não. Quis vê-</div><div>lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:</div><div>Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe. </div><div>Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de</div><div>tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando</div><div>sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.</div><div>Meu coração é um mendigo mais faminto da rua mais miserável. </div><div>Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim,</div><div>de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou</div><div>qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.</div><div>Meu coração não tem forma, apenas som. Um noturno de Chopin (será o número 5?) em que Jim Morrison colocou uma</div><div>letra falando em morte, desejo e desamparo, gravado por uma banda punk. Couro negro, prego e piano. </div><div><div>Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas,</div><div>anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos. </div><div>Meu coração é um traço seco. Vertical, pós-moderno, coloridíssimo de neon, gravado em fundo preto. Puro artifício,</div><div>definitivo. </div><div>Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar. A brisa sopra, saiu a primeira estrela. Há moças</div><div>na janela, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se p6os. A lua cheia brotou do mar. Os</div><div>apaixonados suspiram. E se apaixonam ainda mais. </div><div>Meu coração é um anjo de pedra de asa quebrada. </div><div>Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon,</div><div>contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco. </div><div>Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz</div><div>para sempre. </div><div>Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas,</div><div>macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: "Im too pure</div><div>for you or anyone". Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas. </div><div>Meu coração é um filme noir projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história</div><div>cheia de clichês. </div><div>Meu coração é um deserto nuclear varrido por ventos radiativos. </div><div>Meu coração é um cálice de cristal puríssimo transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões,</div><div>anunciações, pressentimentos, ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro. </div><div>Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre</div><div>acabam destruindo tudo. </div><div>Meu coração é uma planta carnívora morta de fome.</div><div>Meu coração é uma velha carpideira portuguesa, coberta de preto, cantando um fado lento e cheia de gemidos - ai de</div><div>mim! ai, ai de mim! Meu coração é um poço de mel, no centro de um jardim encantado, alimentando beija-flores que, depois de prová-lo,</div><div>transformam-se magicamente em cavalos brancos alados que voam para longe, em direção à estrela Veja. Levam junto</div><div>quem me ama, me levam junto também. </div><div>Faquir involuntário, cascata de champanha, púrpura rosa do Cairo, sapato de sola furada, verso de Mário Quintana,</div><div>vitrina vazia, navalha afiada, figo maduro, papel crepom, cão uivando pra lua, ruína, simulacro, varinha de incenso.</div><div>Acesa, aceso - vasto, vivo: meu coração teu. </div><div>(Pequenas Epifanias, Caio Fernando Abreu)</div></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-68388280919576983052011-05-31T19:20:00.001-07:002011-05-31T19:20:36.414-07:00e não importa!<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; ">''Não importa o quanto às vezes seja difícil, o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar: combinei comigo não desistir de mim.''</span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; ">Caio Fernando Abreu</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-69731299683425012962011-05-31T19:19:00.000-07:002011-05-31T19:20:07.668-07:00cheia de luz, como eu...<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 12px; ">'Uma alma cheia de luz, pronta pra explodir fogos de artifício numa noite de lua cheia.<br />A fé pendurada no pescoço.<br />Fita do Bonfim no tornozelo.<br />Barra da saia carregada de esperanças, nos olhos a cor da paz tão esperada.<br />Estende os braços pra sentir vento.<br />Um abraço de esculpir sorrisos.<br />Um sentimento faz claridade nos olhos até a pupila parecer arco-íris.<br />Suspiro.<br />É mudança.<br />Muitas, vês?<br />Já escolhi o destino.'</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 12px; ">Caio Fernando Abreu</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-39377617448378868322011-05-27T19:11:00.000-07:002011-05-27T19:16:17.273-07:00mais, não é menosE nessa vibe, de não ter nem tempo pra respirar, e passarei mais uma noite em claro estudando.. resolvi mudar o foco do post de hoje...<div>Estava fazendo um fichamento pra matéria de Teoria e história da arquitetura contemporânea, sobre o livro do Rafael Moneo, Inquietação teórica e estratégia projetual, e quando chegou na parte em que há uma citação do livro do Robert Venturi, Complexidade e contradição em arquitetura, eu simplesmente adorei, e resolvi postar, pra não esquecer...</div><div><br /></div><div><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left:1.0in;mso-add-space:auto"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Os arquitetos não podem mais se deixar intimidar pela linguagem puritanamente moralista da arquitetura moderna ortodoxa. Prefiro os elementos híbridos aos puros, os que aceitam compromisso aos “limpos”, os distorcidos aos “óbvios”, os ambíguos aos “articulados”, os deturpados que ao mesmo tempo são impessoais aos tediosos que ao mesmo tempo são “interessantes”, os convencionais aos “projetados”, os que buscam o acordo aos “excludentes”, os redundantes aos simples, os que nos falam do passado aos que são inovadores, os inconsistentes e equívocos aos diretos e claros. Defendo a vitalidade confusa ante a necessidade óbvia. Manifesto-me em prol do <i style="mso-bidi-font-style:normal">non sequitur </i>e proclamo a dualidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left:1.0in;mso-add-space: auto"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Sou a favor da riqueza de significados ante a clareza de significado; das funções implícitas ante as explícitas. Prefiro “ambos ao mesmo tempo” a “um ou outro”, o branco e o preto, e algumas vezes o cinza, em lugar do branco ou do preto. Uma arquitetura válida conhece muitos níveis de significado e diversos focos: seu espaço e seus elementos se lêem e funcionam de diversas formas ao mesmo tempo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left:1.0in;mso-add-space:auto"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Porém, uma arquitetura da complexidade e contradição tem uma especial obrigação para com o todo: sua verdade deve estar na totalidade ou nas suas implicações. A arquitetura deve incorporar a difícil unidade da inclusão, mais do que assumir a fácil unidade do exclusivo. Mais não é menos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left:1.0in;mso-add-space:auto"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left:1.0in;mso-add-space:auto"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Robert Venturi, Complexidade e contradição</span></p></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-63842336527864793472011-05-22T07:53:00.000-07:002011-05-22T07:54:41.855-07:00talvez<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, 'Helvetica Neue', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 19px; "><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, 'Helvetica Neue', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 19px; ">Sem tempo pra postar por aqui, projeto me consumindo,haha.</span></div><div>Uma frase do amado Caio, pra matar as saudades...</div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, 'Helvetica Neue', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 19px; "><br /></span></div>"Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar."</span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-20089780169121709802011-05-04T13:46:00.000-07:002011-05-04T13:47:16.521-07:00terça,quarta - feira<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; ">“Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar.” Caio Fernando Abreu</span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-42928547226084026162011-05-02T09:34:00.000-07:002011-05-02T09:35:14.265-07:00cansada<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; ">"Confesso que ando muito cansado, sabe? Mas um cansaço diferente. Um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem."</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; ">C.F.A.</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-62542769283860405842011-05-02T09:23:00.000-07:002011-05-02T09:25:54.097-07:00não, não quero...<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; ">Te perdendo eu cresci tanto que eu não sei se eu quero mais te encontrar (...)<span><br /><br /><br /></span></span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-70674807939852485612011-05-01T15:40:00.000-07:002011-05-01T15:41:50.351-07:00Ah nando...<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; "><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; "><br /></span></div>Ainda não passou/ Nando Reis</span><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">(Pq nada se compara a uma poesia cantada por ele =))<br /></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; ">Triste é não chorar<br />Sim, eu também chorei<br />E não, não há nenhum remédio<br />Pra curar essa dor<br />Que ainda não passou<br />Mas vai passar!<br />A dor que nos machucou<br />E não, não há nenhum relógio<br />pra fazer voltar... O tempo voa!<br /><br />Triste é não chorar<br />Sim, eu também chorei<br />E não, não há nenhum remédio<br />Pra curar essa dor<br />Que ainda não passou<br />Mas vai passar!<br />A dor que nos machucou<br />E não, não há nenhum relógio<br />pra fazer voltar... O tempo voa!<br /><br />Eu não suporto ver você sofrer<br />Não gosto de fazer ninguém querer riscar o seu<br />passado<br />E o que passou, passou<br />E o que marcou, ficou<br />Se diferente eu fosse será que eu teria sido amado<br />Por você, por você.<span><br /><br /></span></span></div></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-10283430941433047892011-04-22T16:55:00.000-07:002011-04-22T16:56:07.031-07:00será que preciso?<b>Preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.</b>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-45029130475834247622011-04-22T16:53:00.001-07:002011-04-22T16:53:52.516-07:00eu acho...<p style="font-size: 120%; color: rgb(51, 51, 51); font-family: tahoma;"><b>Tenho medo de te ferir. Mas acho que precisamos 'falar seriamente'. Desculpe, mas acho que sim, sem fantasia, sem comicidade. Me pergunto sempre se você não teceu em volta de mim uma porção de coisas irreais - se você não está projetando em mim qualquer coisa como um príncipe encantado - esperando a minha volta como quem espera a salvação.</b></p>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-38533998932020801252011-04-19T14:22:00.000-07:002011-04-19T14:23:11.405-07:00eu, tu, nós...somos!<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24px; "><p class="fr0" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 40px; color: rgb(0, 0, 0); display: block; background-image: url(http://pnsdr.com/img/comllas.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; font: normal normal normal 1em/normal Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal; background-position: 0% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; ">VOCÊ É...<br /><br />Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.<br /><br />Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.<br /><br />Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.<br /><br />Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.<br /><br />Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.<br /><br />Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.</p><span class="aut" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 2px; padding-right: 0px; padding-bottom: 2px; padding-left: 35px; "><a href="http://pensador.uol.com.br/autor/Martha_Medeiros/" class="autor" style="font-size: 1em; padding-left: 5px; color: rgb(0, 0, 255); ">Martha Medeiros</a></span></span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-59409208609901742402011-04-18T13:02:00.002-07:002011-04-18T13:03:15.243-07:00insegura<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, 'Helvetica Neue', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 19px; ">"Eu tô ainda muito inseguro de mim mesmo, e não acreditando absolutamente que alguém possa me curtir bem assim como eu sou."</span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, 'Helvetica Neue', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 19px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, 'Helvetica Neue', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 19px; ">Caio Fernando Abreu</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-60354276602116113522011-04-18T13:02:00.001-07:002011-04-18T13:02:38.204-07:00acredito<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; "><i>Tem um poema da Florbela Espanca que diz assim:<br />“As coisas vêm a seu tempo/ quando vêm, essa é a verdade”.<br />Um dia a coisa sai.<br />E eu acredito no mecanismo do infinito, fazendo com que tudo aconteça<br />na hora exata.</i></span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-64452969903193287452011-04-14T16:18:00.001-07:002011-04-14T16:18:37.077-07:00foi e sempre vai ser assim: DO MEU JEITO<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(130, 130, 130); font-family: georgia; font-size: 12px; ">“Você sabe que não sou mulher de arrependimentos, de olhar pra trás, essas coisas. A gente tem que mirar no alvo e atirar, pronto, foi. A flecha não volta. Se acertamos ou erramos, não tem volta. Foi assim que levei a vida sempre.”\</span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(130, 130, 130); font-family: georgia; font-size: 12px; ">CAIO FERNANDO ABREU</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-55876920271125096632011-04-14T15:40:00.000-07:002011-04-14T15:41:48.250-07:00muso<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 17px; line-height: 20px; ">"Apenas já não somos mais crianças e desaprendemos a cantar. As cartas continuam queimando. Eu tentei pensar em Deus. Mas Deus morreu faz muito tempo. Talvez se tenha ido junto com o sol, com o calor. Pensei que talvez o sol, o calor e Deus pudessem voltar de repente, no momento exato em que a última chama se desfizer e alguém esboçar o primeiro gesto. Mas eles não voltaraão. Seria bonito, e as coisas bonitas já não acontecem mais."<br /><br /><br /><br />"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "<br /><br /><br />"Quando percebi, estava olhando para as pessoas como se soubesse alguma coisa delas que nem elas mesmas sabiam. Ou então como se as transpassasse. Eram bichos brancos e sujos. Quando as transpassava, via o que tinha sido antes delas, e o que tinha sido antes delas era uma coisa sem cor nem forma, eu podia deixar meus olhos descansarem lá porque eles não se preocupavam em dar nome ou cor ou jeito a nenhuma coisa, era um branco liso e calmo. Mas esse branco liso e calmo me assustava e, quando tentava voltar atrás, começava a ver nas pessoas o que elas não sabiam de si mesmas, e isso era ainda mais terrível. O que elas não sabiam de si era tão assustador que me sentia como se tivesse violado uma sepultura fechada havia vários séculos. A maldição cairia sobre mim: ninguém me perdoaria jamais se soubesse que eu ousara.Ninguém me perdoaria se soubesse que eu sei o que elas são, o que elas eram."<br /><br /><br /><br />"A vida era muito dura. Não chegávamos a passar fome ou frio ou nenhuma dessas coisas. Mas era dura porque era sem cor, sem ritmo e também sem forma. Os dias passavam, passavam e passavam, alcançavam as semanas, dobravam as quinzenas, atingiam os meses, acumulavam-se em anos, amontoavam-se em décadas — e nada acontecia. Eu tinha a impressão de viver dentro de uma enorme e vazia bola de gás, em constante rotação."<br /><br /><br /><br />"Fico tão cansada às vezes, e digo para mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. (...)então eu não sentia nada, podia fazer as coisas mais audaciosas sem sentir nada, bastava estar atenta como estes gerânios, você acha que um gerânio sente alguma coisa? quero dizer, um gerânio está sempre tão ocupado em ser um gerânio e deve ter tanta certeza de ser um gerânio que não lhe sobra tempo para nenhuma outra dúvida..."<br /><br /><br /><br />“Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.”<br /><br /><br /><br />"Eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro.Mas eu preciso muito muito de você."<br /><br /><br /><br />"Ah. Menina, o que foi que foi que aconteceu com você? O que foi que fizeram com você? Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria, Tiamelinha quando foi pra clínica só dizia isso: roubaram a minha alegria, é tudo uma farsa, aquele olho desmaiado, é tudo uma farsa, roubaram a minha alegria. A primavera, o vento, esperei tanto por essa margarida, e veja só. Atrofiada. Aleijada. As pedras frias do chão da cozinha , rolar nua neste chão, qualquer dia faço uma loucura, faz nada, você está nessa marcação faz mais de dez anos. Mais de dez anos. A gente se entrega nas menores coisas. "<br /><br /><br />“Enumerou: tarde demais para a alegria, tarde demais para o amor, para a saúde, para a própria vida, repetia e repetia para dentro sem dizer nada, tentando não olhar os reflexos do sol cinza nos túmulos do outro lado da avenida.”<br /><br /><br /><br />"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante. As vezes que tentei morrer foi por não poder suportar a maravilha de estar vivo e de ter escolhido ser eu mesmo e fazer aquilio que eu gosto - mesmo que muitos não compreendam ou não aceitem."<br /><br /><br /><br />"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"<br /><br /><br /><br />"Chorei três horas, depois dormi dois dias.Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total."<br /><br /><br /><br />"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."</span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 17px; line-height: 20px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 17px; line-height: 20px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 17px; line-height: 20px; ">CAIO FERNANDO ABREU</span></div>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-27090827806910756232011-04-14T15:31:00.001-07:002011-04-14T15:31:54.096-07:00círculos<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; ">"O outro te olhará com seus olhos vazios, não entendendo que teu ritmo acompanha o desenrolar de uma paisagem interna, absolutamente não-verbalizável, desenhada traço a traço em cada minuto de vários dias e tantas noites de todos aqueles meses anteriores, recuando até a data, maldita ou bendita, ainda não ousaste definir, em que pela primeira vez o círculo magnético da existência de um, por acaso banal ou pura magia, interceptou o círculo do outro."</span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-28420363159813204872011-04-14T15:24:00.000-07:002011-04-14T15:27:57.807-07:00pensar na minha nova vida =)<span class="Apple-style-span" >Ainda me pergunto, porque cargas d'água ainda me impressiono com as pessoas? Sério, vivemos num mundo sem ética? Sem respeito? Óbvio que passado é passado, mas expor assim, OMG! Aonde vamos parar? Muito inbdignada com certas coisas, mas também Rafaela, tu esperava uma resposta madura de uma criança? ACOOOORDA MENINA! HAHA!E tem mais uma coisa:</span><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><span class="Apple-style-span" ><br /><b>"Parecia que o tempo não passava nunca. Mas passou. O tempo sempre passa.<br />Essa é a única certeza que a gente tem. Fora a morte, claro.<br />Mas hoje não quero pensar na morte. Quero pensar é na vida.<br />Na minha nova vida."</b></span>aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-20316814992910736802011-04-10T05:13:00.002-07:002011-04-10T05:14:12.284-07:00será que tocará?"(...) Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado aquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora".<br /><br />Caio Fernando Abreualeatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-77802622260392763912011-04-10T05:13:00.001-07:002011-04-10T05:13:38.196-07:00ah,as borboletas"...procurando as borboletas que nasciam entre seus cabelos. Primeiro remexia neles, afastava as mechas, depois localizava a borboleta, exatamente como um piolho. Num gesto delicado; apanhava-a pelas asas, entre o polegar e o indicador, e jogava-a pela janela. Essa era das azuis".<br /><br />Caio F. Abreualeatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-6908767663733964512011-04-10T05:12:00.001-07:002011-04-10T05:12:58.298-07:00eu já escolhi'Uma alma cheia de luz, pronta pra explodir fogos de artifício numa noite de lua cheia.<br />A fé pendurada no pescoço.<br />Fita do Bonfim no tornozelo.<br />Barra da saia carregada de esperanças, nos olhos a cor da paz tão esperada.<br />Estende os braços pra sentir vento.<br />Um abraço de esculpir sorrisos.<br />Um sentimento faz claridade nos olhos até a pupila parecer arco-íris.<br />Suspiro.<br />É mudança.<br />Muitas, vês?<br />Já escolhi o destino.'<br /><br />Caio F. Abreualeatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-12103882289731309472011-04-10T05:11:00.000-07:002011-04-10T05:12:23.834-07:00é,tenho......Tenho dores que ninguém consegue diminuir, dor de saudade, saudade de quem não me acompanha mais, saudade de momentos felizes, momentos que eu poderia ter sido melhor, momentos que eu queria que tivesse durado mais. Há em mim tudo aquilo que sonho e nunca digo. Há em mim palavras que não disse, frases que não escrevi.<br />Estive muito tempo consciente de tudo que sofri, de tudo que gostei, de tudo que perdi, mas percebi que é tudo um ciclo, talvez eu já tenha perdido algumas emoções desde que começei a escrever. Não importa, eu me matenho firme mesmo que não queiram.[Caio F.Abreu]aleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-53479908458180601842011-04-02T06:27:00.000-07:002011-04-02T06:28:01.641-07:00eu te desejo...<p>"Eu te desejo vida, longa vida<br /> Te desejo a sorte de tudo que é bom<br /> De toda alegria ter a companhia<br /> Colorindo a estrada em seu mais belo tom</p> <p>Eu te desejo a chuva na varanda<br /> Molhando a roseira pra desabrochar<br /> E dias de sol pra fazer os teus planos<br /> Nas coisas mais simples que se imaginar</p> <p>E dias de sol pra fazer os teus planos<br /> Nas coisas mais simples que se imaginar</p> <p>Eu te desejo a paz de uma andorinha<br /> No vôo perfeito contemplando o mar<br /> E que a fé movedora de qualquer montanha<br /> Te renove sempre, te faça sonhar</p> <p>Mas se vier as horas de melancolia<br /> Que a lua tão meiga venha te afagar<br /> E a mais doce estrela seja tua guia<br /> Como mãe singela a te orientar</p> <p>Eu te desejo mais que mil amigos<br /> A poesia que todo poeta esperou<br /> Coração de menino cheio de esperança<br /> Voz de pai amigo e olhar de avô</p> <p>Coração de menino cheio de esperança<br /> Voz de pai amigo e olhar de avô</p> <p>Eu te desejo vida, longa vida<br /> Te desejo a sorte de tudo que é bom<br /> De toda alegria ter a companhia<br /> Colorindo a estrada em seu mais belo tom</p> <p>Eu te desejo a chuva na varanda<br /> Molhando a roseira pra desabrochar<br /> E dias de sol pra fazer os teus planos<br /> Nas coisas mais simples que se imaginar</p> <p>Eu te desejo a paz de uma andorinha<br /> No vôo perfeito contemplando o mar<br /> E que a fé movedora de qualquer montanha<br /> Te renove sempre, te faça sonhar</p> <p>Mas se vier as horas de melancolia<br /> Que a lua tão meiga venha te afagar<br /> E que a mais doce estrela seja tua guia<br /> Como mãe singela a te orientar</p> <p>Eu te desejo mais que mil amigos<br /> A poesia que todo poeta esperou<br /> Coração de menino cheio de esperança<br /> Voz de pai amigo e olhar de avô</p> <p>Eu te desejo a chuva na varanda<br /> Molhando a roseira pra desabrochar<br /> E dias de sol pra fazer os teus planos<br /> Nas coisas mais simples que se imaginar</p> <p>E dias de sol pra fazer os teus planos<br /> Nas coisas mais simples que se imaginar</p> E dias de sol pra fazer os teus planos<br /> Nas coisas mais simples que se imaginar..."<br /><br />Flávia Wenceslaualeatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2065031003417059407.post-50998186736759408522011-03-26T08:48:00.001-07:002011-03-26T08:48:59.811-07:00quando...Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.<br />E então, pude relaxar.<br />Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.<br />Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.<br />Hoje sei que isso é...Autenticidade.<br />Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.<br />Hoje chamo isso de... Amadurecimento.<br />Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.<br />Hoje sei que o nome disso é... Respeito.<br />Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.<br />Hoje sei que se chama... Amor-próprio.<br />Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.<br />Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.<br />Hoje sei que isso é... Simplicidade.<br />Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.<br />Hoje descobri a... Humildade.<br />Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.<br />Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.<br />Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.<br />Tudo isso é... Saber viver!!!<br />Charles Chaplinaleatoriedades da Rafahttp://www.blogger.com/profile/08032400808357074168noreply@blogger.com0