sexta-feira, 12 de novembro de 2010

more more more

OMG, não consigo escolher alguns textos só pra postar hoje, são tantas coisas pra falar, que gostaria de ouvir...enfim...mais Caio:

Descubro todo o prazer exaustivo de lutar pela própria vida. Não me olho no espelho há mais de um ano, e só há dois dias consegui voltar a ouvir Cazuza sem abrir o berreiro. Todo dia, Cazuza já sabia, eu vejo a cara da morte e ela está mesmo viva. Não é medonha, só que não aceito seu convite para dançar. Pelo menos por enquanto. Quero ver o ano 2000 chegar, é pedir muito? Sei lá, dez mil coisas...Me dá uma notícia, carta, telefone, aerograma, telefonema a cobrar, o que for. Mas rápido, please. O tempo não pára."

Procurando com meus olhos, ando viciado em coisas lentas, lentas e essenciais, em música e, sobretudo, estou viciado em silêncio.

"Hoje eu achei que ia conseguir, que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parece que empurram a gente mais para dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse"

Nenhum comentário:

Postar um comentário