sábado, 4 de dezembro de 2010

pequenas epifanias

Nem importa você estar sentado, em pé ou mesmo deitado. Importa você estar lá.



Sabe de uma coisa? Eu desisto das pessoas.


Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto.


Agora, suponho que sim: tanto o filme quanto o poema ou a música falam dessa nossa louca necessidade de ilusão. Porque a imaginação do homem foi feita, acho, para imensamente mais do que aquilo que o cotidiano oferece.


Preciso de um colo que ninguém dá. Mas tudo bem.


Mas é preciso passar por uma porção de besteiras até chegar ao que interessa.


Culpa de ninguém, só da vida. Mas barra não é qualquer um que segura, certo?

Caio Fernando Abreu

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